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Como qualquer crise despoleta uma metamorfose da alma




"Também é evidente que se esta crise não tivesse sido precedida por uma crise de valores, por uma falência moral dos nossos princípios, fins e meios, esta crise económica não nos surpreenderia tão passivos, tão inertes, tão pasmados e carentes de imaginação. 

As dificuldades aguçam o engenho e o fogo do nosso carácter se a alma não se encontra doente, mas quando vivemos no temor, na angústia e no vazio moral, qualquer esforço converte-se num mundo que não queremos percorrer nem conquistar. E, no entanto, um olhar de esperança, um olhar de filósofo sabe que no fundo toda a crise é, como a palavra indica, uma «mudança», uma transformação dos nossos valores, dos nossos objectivos e do modo de nos relacionarmos uns com os outros, e também, no geral, de perceber o mundo. 

Toda a crise é uma metamorfose da alma, a qual, quando bem aproveitada permite que nasça a luz de um novo sol de esperança, novos desafios, novas capacidades, como as de uma lagarta que se converte em borboleta."


José Carlos Fernández, director da Nova Acrópole Portugal
em “A Amizade em Tempos de Crise” (Artigo)

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