"Como é que não temos remos? Também aproveitais as forças do Sol ou raio? - perguntou Ankor ao sacerdote.
- Vejo que te falaram sobre os mistérios do Templo de Kum, Pequena Serpente, mas esta barca não tem nada disso; a aplicação dessas energias não é coisa fácil. Diante dos enigmas que a vida te apresentar, imagina sempre o mais simples, o mais directo, e terás maior probabilidade de acertar. Esta barca é impulsionada, simplesmente, por longas varas de madeira que os guardas apoiam no fundo e nos penhascos que nos rodeiam. Isto reduz ao mínimo os perigos de navegação nesta zona tão difícil."
Ankor, O Discípulo
Jorge Angel Livraga (Livro)
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