"Todos aqueles que tenham meditado, ou se tenham esforçado por conquistar “qualidade de vida” sabem que um dos melhores tesouros é o silêncio, ou melhor, os mil sons harmonizados de toda a natureza.
A música da natureza, ou mesmo o som da actividade humana, confundida com o silêncio e sem estridências, outorgam à alma uma divina embriaguez, a recordação de uma essência perdida e esquecida, esquecida e perdida. No mesmo silêncio da nossa mente, com as tendências da psiquê dominadas e em paz, dizem os sábios que surge uma voz, ou uma percepção, um reconhecimento.
No Budismo Mahayana a dita voz é designada com a palavra sânscrita “Nâdâ”, palavra que os sábios interpretaram como “voz do silêncio”, a Voz no silêncio, a Voz da Alma da Natureza; a Voz do Ser Interior."
José Carlos Fernández, director da Nova Acrópole Portugal
em “Deveres do Rei Sábio do Budismo” (Editorial)
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