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Como existe em nós um espelho interior que reflecte aquilo para onde está orientado






"Recordei-me da parábola de Platão sobre o "Olho da Alma", esse que de acordo para onde se dirige, vê panoramas diferentes e comunica visões escuras, cinzentas ou francamente luminosas. E imaginei que temos dentro algo assim como um espelho de posição variável. E nele reflecte-se aquilo para o qual está dirigido. Se o deixarem folgado, lasso, caído para a parte baixa do Mundo, somente reflectirá sombras, perigos, adversidades.

Se, com um pouco de esforço conseguirmos levantá-lo, mesmo que seja até à horizontal, o seu campo de visão ampliar-se-á consideravelmente e sem despojar-se de trevas, abarcará também horizontes luminosos e pluralidade de seres e coisas interessantes, dignas de se ter em conta, e a Alma ampliará a sua possibilidade de perceber e, portanto, de discernir, decidir e actuar.

Se, com firme vontade, levantarmos ainda mais o espelho, veremos as coisas adversas do mundo borradas e um Céu de Luz levará a beleza e a alegria ao nosso Coração. Estaremos naturalmente predispostos para o êxito, para a alegria e a Sabedoria desenvolver-se-á descobrindo para nós verdadeiras maravilhas e os motores escondidos das coisas visíveis. Perceberemos as mãos de Deus em cada obra e o seu Pensamento incomensurável regendo todas as ideias e todas as formas."


Jorge Angel Livraga, fundador da Nova Acrópole
em “O Espelho Interior” (Artigo)

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