"Qualquer comunicação, e a humana que é a que nos interessa, fundamenta-se no intercâmbio de factores vitais; caso contrário, mais do que comunicação é simplesmente uma roçadura. Mas, o que somos capazes de cambiar?
Velhos hábitos que formavam parte da educação tradicional (hoje tão flagelada pelas críticas) punham-nos em contacto com bons livros e permitiam-nos manter uma boa conversação. Ler e falar, por outro lado, hoje são elementos de luxo.
Lê-se, sim, mas pouco e mal. E isso influencia naturalmente a nossa maneira de falar. A maioria das línguas modernas tendem para um empobrecimento tal que faltam palavras para expressar as melhores ideias e sentimentos; melhor dito, não é que faltem palavras, mas falta, sim, quem as saiba e possa usar."
Délia Steinber Guzmán, directora internacional da Nova Acrópole
em “Saber Ouvir” (Artigo)

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